Conheça opções para quem vai alugar um imóvel e não tem fiador

Quem muda de cidade pode encontrar dificuldades para alugar um imóvel quando se depara com a necessidade de oferecer garantias ao proprietário.

Por não implicar custos e por ser considerada segura, a opção preferida tanto pelo locador quanto pelos inquilinos sempre foi e ainda é o fiador, ou seja, uma pessoa, geralmente dona de imóvel na mesma cidade, que possa assumir a dívida do locatário em caso de ele não pagar.

Essa, porém, não é uma alternativa para quem procura uma casa ou apartamento em um lugar onde não tenha parentes e ainda está construindo uma rede de amigos. A seguir, saiba quais são as opções para quem está nessa situação:

Seguro-fiança: apesar de ainda ser a alternativa menos buscada por inquilinos, é cada vez mais comum. Um levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) na capital paulista apontou que, entre maio de 2007 e maio de 2013, a porcentagem de contratos fechados com seguro-fiança cresceu de 15.1% para 20.5%.

A porcentagem daqueles que optaram por fiador e depósito caução caiu de 51,1% para 48% e de 33,8% para 31,5% respectivamente, no mesmo período.

"A vantagem do seguro-fiança é que a seguradora começa a pagar o aluguel ao proprietário imediatamente. Nas outras opções, ele só recebe depois do despejo", diz Jaques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP.

Para o inquilino, porém, nem sempre essa garantia é a melhor opção. Primeiro, porque pode pesar no bolso. "O seguro custa mais ou menos entre um aluguel e um aluguel e meio por ano", afirma Jaques. E, segundo, porque esse dinheiro não é devolvido a ele após o término do contrato, como acontece, por exemplo, para aqueles que fazem o depósito caução.

Uma alternativa que pode valer a pena é combinar o pagamento do seguro-fiança com um aluguel mais em conta.

Foi assim com o economista Christiano Moreira, de 31 anos. Quando se mudou de Belo Horizonte (MG) para ser trainee em uma multinacional em São Paulo, encontrou um imóvel do jeito que queria. Como o proprietário não aceitava fiadores de outras cidades, Moreira recorreu ao seguro-fiança.

"O aluguel do imóvel estava bem inferior ao dos restantes, era mais ou menos 20% mais barato. Então, nem discuti muito", conta.

Depósito caução: nessa opção, a garantia é um valor, em geral de três aluguéis, depositados em uma poupança conjunta. Só é possível mexer nesse dinheiro com autorização de locatário e locador, ou por determinação da Justiça.

Para o proprietário, há o inconveniente de que, em caso de inadimplência por parte do locatário, o dinheiro pode demorar a ser sacado, já que depende de trâmites judiciais -o que leva, em média, um ano. "O período para tirar o inquilino acaba ultrapassando o período coberto pelo depósito. O proprietário fica no prejuízo", diz José Augusto Vianna Neto, presidente do Creci-SP.

Para o inquilino, porém, esse tipo de garantia acaba sendo mais confortável, uma vez que, além de mobilizar menos recursos (o valor de até três aluguéis é determinado por lei), no fim do contrato, ele pode reaver o dinheiro, com a correção da poupança.

Fonte: Economia UOL


Síndico e suas funções

Quais as principais responsabilidades e os poderes de um síndico

O Síndico é o representante legal eleito pela Assembléia dos condôminos. Embora seja dotado de poderes executivos, com condições de tomar várias decisões importantes, pode ser substituído a qualquer momento, da mesma forma que foi eleito, por uma assembléia convocada especificamente para esse fim. Ele normalmente  não possui nenhum vínculo trabalhista, mas, dependendo da convenção do condomínio, pode obter uma isenção da taxa condominial e até ser remunerado, já que exerce uma grande responsabilidade.

Atualmente, existe a figura do síndico profissional, um executivo contratado pelo condomínio para exercer a função de síndico. No entanto, é necessário que a convenção do condomínio o permita. 

O Síndico possui várias funções, como: representar o Condomínio  legalmente perante terceiros e órgãos públicos, em juízo ou fora dele, exercer a administração interna da edificação, cumprir e fazer cumprir a Convenção e o Regimento Interno, impor as multas estabelecidas pela convenção, prestar contas à Assembléia, cuidar da manutenção e da segurança do prédio,  e guardar os documentos contábeis do condomínio, conforme prescreve a Lei. Deve zelar pela aplicação dos dispositivos das leis que tenham relação com a vida do condomínio, tais como as de trânsito (CTB), em suas vias internas e a do Silêncio (Lei Nº 126, de 10/05/1977).

As responsabilidades do síndico são enormes, pois responde, civil e criminalmente, por seus atos administrativos e até por danos causados, pelo condomínio, à terceiros ou aos próprios condôminos, se for comprovada omissão ou negligência de suas obrigações.

As decisões tomadas pelo síndico devem ser pautadas pelo que determina a Convenção Condominial,  pelo Regulamento Interno, as deliberações das Assembléias Gerais, sem ultrapassar os ditames da Lei.




Como fazer um belo jardim para casa gastando pouco?

Ter um belo jardim em casa é um dos sonhos de muitas pessoas. O jardim é um cantinho que é apreciado não só pelo dono da casa, mais pelas suas visitas também. A maior preocupação das pessoas quando o assunto é fazer o jardim, é seu custo benefício, que muitas vezes pode ser alto. Porém com algumas dicas especiais, fica bem mais barato montar um jardim bonito.

Escolha um local médio

Eu sempre indico que as pessoas que vão montar o jardim pela primeira vez, optem por jardins médios. Nada de exagerar. Pois se a ideia não for pra frente, ou você não tiver tempo, fica mais simples de cuidar desse espaço.

Escolha as plantas certas

Ter um jardim requer paciência e organização. O ideal é escolher as plantas que você vai ter no jardim. Uma boa dica é fazer uma lista das plantas que você mais gosta e
vai eliminando por preferência. Pesquise em revistas de jardinagem e internet. É preciso saber cuidar das plantas que você vai ter em seu jardim. Planta é vida, não adianta colocar no jardim e não saber cuidar certinho. Escolha planta que são simples de cuidar e que não precisem de cuidados especiais. Assim fica mais fácil e barato manter seu jardim.

O adubo é fundamental

Ter um adubo de boa qualidade é imprescindível. Ele que vai fazer com que sua planta cresça e fique bonita. Não adianta economizar nessa parte.

Busque a ajuda de um profissional. Muitas vezes quando não entendemos de um assunto, o melhor a fazer é procurar á ajuda de um profissional. Uma orientação mais precisa seria ótima caso queira fazer um jardim grande, com plantas de várias espécies. Mais se esse não for o caso, você consegue montar um jardim pequeno ou médio sozinho.

Jardins para colocar dentro de casa ou varanda de apartamento

Uma ótima dica para quem quer um jardim diferente gastando pouco, é usar caixotes de madeiras como base. Essa opção serve apenas para quem gosta de plantas e flores pequenas. Além de ser bem barato, é simples e fica muito charmoso.

Tenha ferramentas certas

Ter as ferramentas para manusear as plantas é algo que não pode faltar. Muitas plantas são sensíveis demais, não podem ser transportadas de qualquer forma. Muitas lojas do ramo de jardinagem fazem promoções bem legais, vale a pena conferir.

Siga todas as dicas e não gaste tanto montando seu jardim!




                   



Fonte e fotos: Decorando Casas


Como evitar que o mosquito da dengue se prolifere no condomínio

Moradores de condomínios residenciais devem estar atentos a focos do Aedes aegypti

Combate ao mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika vírus deve se estender às áreas comuns, como jardins, piscina, caixa d’água e fosso de elevadores; veja dicas

Devido à grande concentração de pessoas e à quantidade de áreas externas que podem acumular água, os condomínios residenciais podem conter focos de proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus, além da febre amarela.

O alerta é da Lello, empresa líder em administração de condomínios no Estado de São Paulo com 18 filiais na capital paulista, ABC, litoral e interior.

Segundo a administradora, a melhor forma para evitar a proliferação do Aedes é conscientizar os moradores e funcionários sobre a importância de adotar medidas de prevenção dentro e fora do condomínio (veja dicas abaixo).

O síndico tem papel fundamental nesse trabalho e sua responsabilidade é zelar pelas áreas comuns do condomínio e garantir que todos os objetos que podem acumular água sejam cobertos e/ou removidos.

Piscinas, calhas, lajes, marquises, ralos, caixas d’água e fossos de elevadores também devem ser inspecionados regularmente. 


Cuidados necessários para evitar o Aedes aegypti nas áreas comuns dos prédios (fonte: Lello):

  • Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para proteção.
  • Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro)
  • Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
  • Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
  • Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
  • Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva.
  • Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com fita adesiva.
  • Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda.
  • Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente.
  • Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro.
  • Piscinas sem uso frequente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
  • Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para a coleta rotineira da limpeza pública.