Em meio a tantas turbulências econômicas, muito se tem discutido sobre os possíveis rumos para a distribuição de energia elétrica. A conta de luz sofreu um aumento significativo neste ano e precisamos estudar métodos alternativos para gerar energia. Não só pela economia, mas pela sustentabilidade.
Pensando nisso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgou no fim do mês passado que vai facilitar as regras de micro e minigeração de energia no país. Entre as principais mudanças está a possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios.
E o que isso quer dizer? De acordo com as novas regras na ANEEL, que entram em vigor em março do ano que vem, quando a quantidade de energia elétrica gerada num determinado mês for superior à energia consumida no mesmo período, o consumidor poderá utilizar o “autoconsumo remoto”, ou seja, tem créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes.
A nova norma também dá a possibilidade de instalar um sistema de geração distribuída em condomínios. A energia elétrica gerada pode ser repartida entre os condôminos em proporções decididas pelos próprios consumidores.
Ainda é possível criar um consórcio ou cooperativa num sistema de “geração compartilhada”. Dessa forma, os consumidores podem se unir e instalar uma micro ou minigeração distribuída, utilizando a energia gerada para reduzir as contas de luz dos cooperados.
Energia solar: Por que investir?
O preço dos equipamentos necessários para instalar um sistema de energia solar caiu 70% no mercado global em dez anos. O setor estima que até 2050 as fontes desse tipo de geração de energia corresponderá a 13% de toda a energia produzida no Brasil.
O sistema de energia solar tem uma manutenção mínima – menos dores de cabeça com possíveis problemas ou reparos. A exemplo da resolução da ANEEL, a tendência é que surjam incentivos fiscais do governo para quem usa energias renováveis. Desde 2012 os brasileiros podem gerar energia solar em suas próprias casas e receber descontos na conta de luz.