Antecipar a quitação do financiamento imobiliário requer atenção



Antes de tomar a decisão de quitar a dívida é preciso fazer contas e definir as prioridades

Antecipar o pagamento de um financiamento imobiliário pode representar um bom ganho financeiro. Em média, os parcelamentos para a compra de imóveis não enquadrados no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida têm juros de 12% ao ano. Já a correção anual da poupança fica em torno de 6%. “É possível fazer bons investimentos, com taxa de 11% ao ano, mas aí haverá cobrança de impostos”, explica Samy Dana, professor na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.

Antecipar o pagamento do financiamento pode ser um bom ganho 
“Em geral, vale a pena quitar o imóvel antecipadamente, mas é necessário fazer contas. Verificar o CET (Custo Efetivo Total) e qual a taxa de rendimento do investimento que poderia fazer com o valor da quitação e os juros. Só com essas informações em mãos dá para calcular qual a melhor opção”, alerta o professor.

“Tecnicamente, a antecipação do financiamento pode representar ganhos financeiros, mas do ponto de vista de educação financeira está totalmente errado”, afirma o consultor financeiro Reinaldo Domingos. Ele explica que é necessário desenvolver reservas para outros sonhos e necessidades pessoais. Para o especialista, a antecipação só deve ocorrer se a pessoa tiver três vezes o valor da dívida guardado. “Se não for dessa forma, já que fez o financiamento, o melhor é ter tranquilidade e seguir pagando o fluxo das prestações”, diz.

Isso porque, explica ele, caso haja alguma necessidade financeira, o mutuário pode ser obrigado a recorrer à linha de crédito com custo mais alto que o financiamento imobiliário, como é o caso do cheque especial. “Além disso, é importante entender que todos têm outros sonhos e é necessário não pensar só do lado financeiro, mas também em projetos de vida – como uma viagem ou a troca de carro –, desde que haja planejamento para isso”, considera Domingos.

“Se, por um lado, ao deixar de antecipar o financiamento imobiliário há uma pequena perda financeira, por outro, há ganho no poder de compra e isso também é importante”, aconselha. Domingos considera que o crédito não é um vilão. Na opinião dele, o que atrapalha muitas pessoas é a falta de planejamento para usar o valor que está disponível.

A falta de planejamento é o que atrapalha os compradores
Para o professor Samy Dana, o problema maior que existe nos financiamentos imobiliários é o preço dos imóveis. “O valor dos imóveis está muito alto e isso é mais preocupante e requer muita atenção do consumidor na hora da compra”, alerta.

Fonte: ZAP Imóveis  



Entenda como a iluminação pode influenciar o bem-estar na casa

Com usos específicos em cada fase da vida, as lâmpadas podem mudar a cor e a personalidade dos ambientes

Em quartos de casal, é recomendado criar a sensação de aconchego por meio de luz difusa
Cada residência transmite um clima diferente da outra. As pessoas imprimem seus estilos e personalidades na decoração, o que é capaz de criar diferentes sensações. O projeto luminotécnico colabora diretamente para isso, inclusive, influenciando o bem-estar dos moradores.

“A iluminação é responsável por criar diferentes estados emocionais nas pessoas por meio da cor. Tons amarelados, por exemplo, despertam sensação de aconchego; cores frias, branco-azuladas, propiciam atenção e concentração. Algumas cores promovem energia e vitalidade, outras relaxamento e tranqüilidade”, explica Alessandra Bonotto Hoffmann Paim, do escritório ABHP Arquitetura.

Na hora de definir a iluminação de cada ambiente, é importante considerar também para quem se destina o espaço. O projeto luminotécnico deve ser modificado e adaptado para cada fase da vida. 

“Casais jovens buscam uma iluminação mais moderna e intimista, criando ambientes aconchegantes principalmente através de iluminação indireta e pontual. Já famílias com crianças preferem uma iluminação mais dinâmica, com ambientes flexíveis e funcionais. Já para idosos, o projeto deve levar em conta além da quantidade, a qualidade da luz, principalmente em áreas de leitura e trabalho”, alertam as arquitetas Carolina Posanske e Mariana Stockler.

Luz como destaque:

Segundo elas, a iluminação deve ser pensada junto com o layout do ambiente, valorizando os pontos fortes do projeto de interiores e buscando a funcionalidade do espaço. Para gerar conforto visual, é preciso entender as necessidades e para quais tarefas o espaço vai ser utilizado. A iluminação é capaz de gerar efeitos, hierarquizar ambientes e elementos a partir de seu uso de maneira pontual ou difusa e dos tipos de luminárias e lâmpadas.

“A questão fundamental é imaginar as atividades mais diversas que podem ser exercidas no ambiente e adequar uma iluminação específica para cada uma. Para isso, além de criar vários sistemas diferentes de iluminação, também misturo o tipo de lâmpada, fluorescente, halógena e led de acordo com o melhor que cada uma oferece”, conta Alessandra.

Para a arquiteta Ellen Marques, o projeto luminotécnico deve ser planejado especialmente para cada ambiente, cliente e situação, devendo atender às necessidades conforme as intensidades.

“Em um quarto de bebê, por exemplo, deve-se trabalhar com uma intensidade mais fraca, deixando o ambiente mais aconchegante. Para ambientes de estudo, a necessidade será uma iluminação mais forte para uma bancada de estudos, enquanto na fase adulta, em um quarto de casal, é aconselhado não trabalhar com iluminação direta, para que o ambiente fique mais aconchegante”, garante Ellen.

Alessandra indica o uso da dimerização, recurso que permite o ajuste da intensidade luminosa das lâmpadas individualmente ou em grupos. Assim, a mesma fonte de luz pode ser suavizada ou aumentada de acordo com a necessidade.

“Procuro criar vários cenários para flexibilizar o uso do ambiente para trabalho, leitura, relaxamento e descontração, estabelecendo uma iluminação geral direta e uma indireta. Também utilizo iluminação pontual para destacar algum objeto de apreço dos clientes”, detalha Alessandra.

Para evitar acidentes, ambientes para idosos devem ter uma iluminação mais forte, que destaque objetos e mobiliários. Outra sugestão é também trabalhar com sensores pela casa, para facilitar a locomoção. 

Para cada cômodo:

A iluminação pode ser direta (distribuída de forma geral), indireta (luz suave, cuja fonte não é visível) e pontual (focalizada em apenas um objeto). As profissionais indicam aplicações de luzes específicas para cada cômodo. A decoração do quarto e da sala, por exemplo, precisa ter elementos que despertem sensação de conforto e provoquem bem-estar. Portanto, é melhor evitar a lâmpada fluorescente branca, mesmo que ela seja econômica.

“Na escolha da lâmpada ideal, a melhor é a que mais se aproxima da luz natural, da luz solar. Para isso, é necessário avaliar o IRC (Índice de Reprodução de Cor), que indica o grau de fidelidade com que as cores são reproduzidas em uma determinada fonte de luz”, avisa Alessandra.

O IRC segue uma escala de 0 a 100 e quanto mais próximo for de 100 (dado à luz solar), mais fielmente as cores serão reproduzidas. O IRC varia de acordo com a lâmpada, já que sua eficiência na reprodução de cores está ligada à tecnologia e às características técnicas.

Tipos de Lâmpadas





Foto: Rodrigo Ramirez para Revista Pense Imóveis



Áreas de lazer valorizam os imóveis da cidade de Niterói

Construtoras e imobiliárias se dedicam cada vez mais ao bem-estar e conforto dos moradores. O conceito é largamente difundido nos empreendimentos do bairro Jardim Icaraí, onde o investimento é grande nas áreas comuns e de lazer completo. 

Além de estudar o público a que o imóvel se destina, para traduzir nos projetos o que melhor pode atendê-los, a aposta é forte em diferenciais nos espaços de convivência, como minicampo de golfe, varandas gourmet, spa, salas de massagem, beer garden com churrasqueira, forno de pizza e home teen com boliche, sem contar os tradicionais: salão de festas, piscina e academia, que já são pré-requisitos entre os compradores.

A oferta de lançamentos com área de lazer completa tornou-se quase uma obrigatoriedade no mercado. Não é mais um grande diferencial e sim a variedade de oferta. No fitness, há a preocupação com a terceira idade e já existem empreendimentos que se associam a redes de academias para gerenciar e projetar o espaço. Lugares para crianças e adolescentes são igualmente valorizados e crescem também os serviços pay per use, tais como: lavanderia, car wash, serviços de mensageiro, etc.

Diversão tripla – A dentista Ana Paula Machado, de 32 anos, e o seu marido, o médico José Leonardo Machado, de 39, compraram recentemente um imóvel em Icaraí, com vários espaços de lazer. Segundo o casal, os locais fazem toda a diferença na rotina dos dois quando retornam do trabalho, principalmente a brinquedoteca, onde ambos frequentam com assiduidade atualmente, por conta da pequena filha Manoela, bebê de pouco mais de um ano de idade, que aproveita bem o lugar.

“Minha filha volta cansada da creche e, se quiser brincar, não precisa ficar exposta na pracinha, e tem acesso a brinquedos num espaço diferente do que de dentro do apartamento”, conta Ana Paula.

Ana Paula disse, ainda, que o Espaço Gourmet e o Play também são locais preferidos da família e que o fato de não precisarem ir para rua faz com que se sintam mais seguros. Além destes, o empreendimento contém: salão de festas, churrasqueira, piscina, academia, entre outros.



Prédios também investem em equipamentos de segurança

No intuito de proteger seus moradores, prédios sofisticados também investem em equipamentos modernos na tentativa de garantir a segurança e a economia de recursos. Itens que passam a ser valorizados são aqueles relativos à sustentabilidade, como o reaproveitamento de águas de chuva, sensores elétricos na iluminação das áreas comuns, elevadores de última geração, considerados inteligentes, e biometria na abertura de portas são alguns itens considerados importantes.

Fonte: CRECI-RJ


Síndico independente: contratação de profissionais cresce em Niterói

Procura por administradores que não são moradores para gerir os condomínios é cada vez maior. Vida corrida de condôminos abre espaço maior para contratações

Tendência no Rio de Janeiro, a contratação dos síndicos profissionais aos poucos vai ganhando mais adeptos nos condomínios niteroienses. Com a vida corrida e a complexidade cada vez maior na administração de edifícios, ter um profissional dedicado apenas a cuidar das rotinas dos prédios deve se tornar mais frequente. É muito comum que, durante a assembleia, poucas pessoas se interessem em assumir o cargo, e a decisão pela contratação do profissional pode ocorrer naturalmente. 

Entre as vantagens apontadas por especialistas está a maior independência do síndico contratado em relação aos moradores. De acordo com o vice-presidente para assuntos condominiais do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-Rio), Leonardo Schneider, o profissional tem mais isenção para intermediar conflitos dentro do edifício.

“Como é uma pessoa de fora, fica mais fácil para cobrar e fazer cumprir o regimento interno. É muito mais fácil para ele notificar um morador, já que não está diariamente se relacionando com os condôminos. E por isso também a tendência é de que não haja favorecimento para este ou aquele morador do prédio”, avalia Schneider.

O vice-presidente do Secovi-Rio também lembra que nem sempre o síndico profissional é a melhor opção, visto que, se um “morador tem o perfil adequado para ser síndico, não se deve contratar um profissional achando que a gestão vai melhorar”. Segundo ele, a maior parte dos síndicos é de pessoas que já atuaram na função no próprio condomínio e ao se aposentarem acabaram se tornando profissionais. É o caso da professora Marcia Oliveira. Ela se aposentou da profissão em 2002, mas só começou a atuar como síndica a partir de 2009. Hoje, ela cuida de três condomínios na Zona Sul da cidade.

“Eu tinha uma vivência de décadas porque sempre participei das assembleias nos meus condomínios, fiz parte dos conselhos fiscais e fui síndica algumas vezes. E como sempre gostei dessa área, acabou sendo um caminho natural. A partir do boca a boca, as pessoas foram me chamando para os outros condomínios”, diz Marcia.

A professora cuida de três edifícios, mas revela que não aceita mais ocupar o cargo no próprio condomínio, pois o relacionamento é mais complicado e as pessoas “olham com a cara feia a cada reclamação que recebem”. A aposentada destaca que não basta ter um bom relacionamento interpessoal e tempo disponível, é preciso capacitação. Ela explica que está sempre em busca de aperfeiçoamento e anda com o Código Civil debaixo do braço. 

Leonardo Schneider lembra que a complexidade da administração dos condomínios requer maior especialização.

“A função de administrar um condomínio está se tornando muito complexa devido às exigências legais cada vez maiores. Para ajudar os condomínios, o Secovi promove periodicamente cursos de aperfeiçoamento nos quais oferecemos qualificação nas áreas financeira, administrativa e jurídica para os síndicos”, conta o vice-presidente do Secovi-Rio.

Para se ter uma ideia, os condomínios estão sujeitos a enviarem declarações contábeis próprias de empresas, como a Caged, a Rais e a Dirf, por exemplo. E em breve entrará em vigor a certificação digital.

Outro aposentado que assumiu a função de síndico profissional foi Alberto Machado. Segundo ele, cuja a formação é em eletromecânica, a nova ocupação é uma oportunidade também para garantir um rendimento extra. Machado conta que a remuneração depende da quantidade de unidades e da infraestrutura de cada condomínio.

“Em geral, a remuneração de um síndico profissional vai ficar na faixa entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. Mas se for um condomínio com mais unidades e opções como área de lazer, sauna entre outros, esse valor pode aumentar um pouco”, revela Machado.

Outro ponto que causa dúvidas é a presença do profissional no edifício. Geralmente, há um cronograma que define quantas vezes por semana o síndico deve comparecer ao condomínio. O mais comum é que sejam três vezes, como é o caso de Alberto Machado. No entanto, a aposentada Marcia Oliveira prefere não estabelecer dias e horários marcados.

“A gente nunca sabe quando as coisas vão acontecer. Não adianta fazer plantão. Eu tenho três linhas telefônicas pelas quais os funcionários e alguns moradores podem entrar em contato comigo a qualquer momento”, diz ela.

Marcia lembra também que o síndico profissional não tem responsabilidade de intermediar desentendimentos entre os condôminos como brigas por causa de reuniões e festas com som considerado alto pelo vizinho.

“Nesses casos, a pessoa incomodada deve reclamar com o vizinho. Como síndica, eu não tenho obrigação de intervir. Mas é claro que o síndico tenta negociar. Eu vou entrar apenas a partir do momento em que se tornar um problema para vários moradores”, expõe.

Segundo Leonardo Schneider, a decisão de contratar um síndico profissional deve partir de uma assembleia ordinária. A partir daí, o condomínio deve selecionar o profissional mais adequado e ratificar a escolha em outra reunião.

“É imprescindível que haja uma assembleia para a homologação do nome do síndico profissional, dando maior legitimidade a ele para exercer a função na medida em que será o responsável legal pelo condomínio, com poderes de multar, demitir e admitir funcionários”, completa.

Fonte: O FLUMINENSE


Aprenda a fazer um jardim suspenso

Existem duas soluções criativas para quem quem gosta de jardinagem e não tem um quintal em casa. 

Chamados de jardins verticais ou suspensos, ocupam pouco espaço e são ideais para áreas pequenas. 

Com alguns materiais, é possível montar dois tipos esteticamente diferentes:

Com canos

Reaproveite restos de tubos de PVC como recipientes para cultivar plantas e flores. Basta fazer um corte retangular para depositar o substrato e tampar as laterais para que se mantenha no lugar. 

Pinte os tubos com cores diferentes e prenda-os com cabos de aço.


Com calhas

Em uma parede, fixe dois pedaços de madeira na vertical, um ao lado do outro, com espaçamento de 50 cm entre eles. Em seguida, fixe os suportes para as calhas. Antes de encaixa-las, faça três furos na parte inferior de cada um para drenar a água das plantas quando regadas.

Coloque tampas nas extremidades e decida a forma como deseja cultivar o seu jardim. As calhas podem servir apenas como suporte para vasos ou para mudas de plantas.

Fonte e imagens: Catraca Livre