Passa-se o ponto é a única forma de comercializar a empresa?

Alguns empreendedores acreditam que colocar a faixa ‘passa-se o ponto’ é a única forma de avisar o mercado e os possíveis interessados que a empresa está à venda. 

Alguns empreendedores acreditam que colocar a faixa ‘passa-se o ponto’ é a única forma de avisar o mercado – e os possíveis interessados - que a empresa está à venda. Porém, esta falta de visão pode prejudicar a imagem da companhia e desvalorizar a marca, afetando, assim, seu real valor de mercado.

A atitude, além de condicionar a possível venda da empresa apenas aos empreendedores que transitam pela região, transmite a imagem de que o negócio, na maioria das vezes, está enfrentando algumas dificuldades financeiras, o que, de fato, não é verdade.

São diversos os motivos que levam as empresas saudáveis a serem comercializadas. Aposentadoria, mudança de cidade, problemas com sócios e/ou cônjuges são apenas alguns dos muitos fatores que levam empresários a desistir – ou adiar – a continuação do negócio - que vai muito bem, obrigado.

Empresas especializadas em localizar compradores para companhias de diversos portes e nichos de atuação têm se destacado na difícil triagem de interessados. Evitando expor a empresa com faixas, o empreendedor consegue valorizar o valor de mercado porque evita que a clientela fique sabendo antecipadamente da possível mudança de proprietário. Com isso, evitam-se especulações sobre o atual empreendedor, valoriza o negócio e as chances de a empresa ter um futuro promissor.

Passar o bastão de uma companhia, seja micro, pequena ou média de forma saudável não é tarefa das mais fáceis. Contar com especialistas que tenham expertise para avaliar a empresa e descobrir o valor de mercado mais justo é uma prática que ganha cada vez mais adeptos. Contar com avaliações idôneas só favorece as partes envolvidas a realizar o negócio de forma independente e duradoura sem prejudicar nenhum dos empreendedores (vendedor e comprador).


Autor: Batista Gigliotti para o Portal Financeiro Amigo

5 dicas para economizar no seu negócio

O ano já começou e você com certeza fez muitos planos para a sua empresa: economizar dinheiro, sem dúvidas, está na sua lista de prioridades. Mas você está fazendo isso corretamente?

Para ganhar dinheiro é preciso gastar dinheiro. Mas quando o empreendedor está muito ansioso para expandir, pode acabar comprometendo a saúde financeira do negócio.

Conheça, agora, cinco maneiras eficientes de economizar dinheiro e garantir a segurança para seus investimentos.

1 . Repense suas despesas
Analise sua empresa para identificar quais setores estão com problemas e onde pode haver oportunidades boas para você economizar dinheiro. Investir em parceiros e funcionários eficientes pode dar maiores ganhos do que contratar novas pessoas, por exemplo.

2. Faça sua equipe pensar como empreendedores
Essa é com certeza a prática mais importante para dinheiro. Se as pessoas não estão pensando no melhor para a empresa, então nada vai funcionar direito. Dê responsabilidade para cada um da equipe e mostre que todos têm igual importância. Desta forma, a produtividade, a satisfação e a eficiência vão aumentar.

3. Cresça junto dos seus parceiros
Ninguém consegue crescer sozinho. Procure por parceiros que complementem o seu serviço e possuam públicos alvos similares. Parcerias como essa proporcionam oportunidades de crescimento mútuo, e no futuro podem ser úteis.

4. Use a sua liderança como exemplo
O comportamento de um líder influencia todas as pessoas à sua volta. Você não precisa gastar seu dinheiro em hotéis caros ou coisas de luxo porque é um executivo. Mostre para as pessoas a importância da consciência financeira na vida pessoal e nos negócios. Se os seus funcionários veem você gastando dinheiro de qualquer forma, como esperar que eles não façam o mesmo?

5. Colete dados importantes
Durante muitos anos a análise mais profunda de dados foi sinônimo de ferramenta exclusiva para grandes empresas. Entretanto, hoje já existem diversos programas e aplicativos úteis para todo o tipo de empresa. Coletar e analisar os dados ajuda a identificar se os recursos estão sendo usados de forma ineficiente e como podemos investir.

Por Pequenas Empresas Grandes Negócios

Fonte: Finaceiro Amigo

Abrir uma empresa ou comprar uma já existente em 2015?

Nesta época, muitos profissionais que atuam em diversos segmentos começam a elaborar as metas de ano novo e, entre elas, acentuam-se os planos de ter o próprio negócio.

Nesta época, muitos profissionais que atuam em diversos segmentos começam a elaborar as metas de ano novo e, entre elas, acentuam-se os planos de ter o próprio negócio. Avaliar se começar uma empresa do zero ou adquirir um negócio já em operação é considerado o primeiro desafio da vida empreendedora.

Como alternativa mais consistente, adquirir uma empresa saudável já existente no mercado traz a segurança de ter clientela formada e ponto comercial testado. Todavia, exige-se o mesmo esforço do empreendedor para que o negócio prospere e cresça conforme o planejado.

No entanto, o maior desafio para esta opção é adquirir uma organização, seja micro, de pequeno ou médio porte, com as finanças no azul. Contar com empresas confiáveis para realizar uma intermediação saudável é o segredo para o negócio não começar de forma errada. Com metodologias adequadas, que conheçam os pontos que precisam ser avaliados e seus devidos valores, chega-se ao valor mais justo de mercado, sem prejudicar nenhum dos lados (comprador e vendedor).

Por outro lado, enquanto que os riscos de começar uma empresa do zero ampliam, de certa forma, os desafios e enfraquecem os sonhos de alguns futuros empreendedores, ter a oportunidade de iniciar uma empresa totalmente do ‘seu jeito’ é a recompensa para muitos.

Com estudo e muita experiência, o empreendedor tem a oportunidade de criar uma necessidade nova para o consumidor. Seja em serviços ou varejo, a palavra inovação é fundamental para não cair na armadilha de criar uma empresa ‘mais do mesmo’ e entrar na rotina de trabalhar apenas para sobreviver e manter as portas abertas.

Autor: Batista Gigliotti

Como inovar no Brasil?

A força econômica de um país vem da capacidade de empresas novas (ou em crescimento) introduzirem diversidade no mercado, promovendo competição entre os atores. Certamente todos nós algum dia já pensamos algo como: tão bom seria se não houvesse competição. Mas competir é fundamentalmente inovar.

É importante que não fiquemos paranoicos com o conceito de inovação, imaginando que sempre tenha que ser a criação de drones ou de TVs HD 4K. O Manual de Oslo, que ordena mundialmente o entendimento do que é inovação, a define, em síntese, como um produto, processo, prática comercial ou organizacional, novos para a empresa ou para o mercado.

Ou seja, a empresa pode inovar em seus processos de produção, ser mais competitiva em custo e o mercado pode não perceber alteração significativa no produto. Pode também ser a introdução de um novo produto no mercado, que mude competitividade, habilitando a empresa a ser mais lucrativa. Em suma, inovar é mudar algo na empresa, ou em seu produto, e que a torne mais competitiva, lucrativa e sustentável.

Provavelmente você já inovou e talvez não tenha percebido. O Fórum Econômico Mundial publica o Índice Global de Competitividade e considera em seu método doze pilares que definem o grau e estágio de competitividade de um país.


Os pilares são: ambiente institucional, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e treinamento, eficiência do mercado, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, disponibilidade de tecnologia, tamanho do mercado, sofisticação dos negócios, e, por fim, inovação.

Já os estágios de competitividade são três: fatores de produção, eficiência e inovação. O Brasil é classificado no estágio de eficiência e ocupa a posição 57 no relatório de 2014-2015.

De todos os pilares listados, percebe-se a inter-relação entre eles e que, a rigor, aquilo que está sob controle da empresa é a capacitação e a inovação.

Para que a pequena e média empresa no Brasil inove são necessários alguns pontos. Primeiro, é preciso entender que, dados os outros pilares, a nossa inovação está focada em eficiência, e sendo assim, estruturar esse processo de busca por produtividade via inovação como parte do modelo de gestão da empresa.

O segundo aspecto está ligado ao modelo de gestão: a empresa precisa criar cultura de inovação, que implica desde a disciplina de estruturação das ideias geradas, de quais deram certo e por que, passando pela mudança de atitude dos gestores quanto à tolerância ao erro. Inovação é um jogo de probabilidades.

Outro item, que destaco com ênfase, é que inovação é uma ideia que se converteu em valor, e ideias vem de mentes capacitadas para criar. Logo, o principal caminho para inovar é contratar talentos e capacitá-los. Isso é investimento sim, mas não se ganha dinheiro sem investir, e não adianta ter máquinas ou processos sem gente preparada para conduzi-los. Inovar é investir em gente.

Por: Ricardo Fasti,

Atrasos na entrega de seu imóvel?

Discussões pautadas em atraso na entrega de imóveis comprados na “planta” são cada vez mais comuns nos Tribunais.
Como regra, havendo responsabilidade comprovada da construtora ou da incorporadora, o adquirente pode optar pela entrega forçada do imóvel ou a rescisão do contrato, com a devolução do valor gasto, em parcela única corrigida, além de multa e juros previstos no contrato.
Nas duas hipóteses, pode ser requerido, também, desde que comprovado, pedido de indenização por danos morais e materiais pelo tempo que deixou de residir no imóvel e/ou utilizar como investimento.
Há um projeto de lei que tramita no Senado Federal (PLS nº 97/2012), que visa incluir no Código de Defesa do Consumidor regras específicas sobre as aquisições imobiliárias.
O projeto prevê multa compensatória mínima, em favor do consumidor, de 2% sobre o valor total do contrato, respeitado o prazo de tolerância expresso, que não pode exceder seis meses. Estipula, ainda, multa moratória de 0,5% por cada mês de atraso, a contar da data prevista para a entrega.
Conforme indicado na justificativa a esse projeto, a ideia é equilibrar consumidores e fornecedores. Porém, muitas questões relativas a esse tema não estão pacificadas e, por isso, dependem da análise da responsabilidade de cada envolvido, caso a caso.